000 | 01859nam a2200229 4500 | ||
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001 | 13748 | ||
010 | _a9789896262303 | ||
090 | _a13748 | ||
100 | _a20101006d2010 m y0frey50 ba | ||
101 | _apor | ||
102 | _aPT | ||
200 |
_aEu, Maria Pia _eo destino trágico de uma princesa italiana rainha de Portugal _fDiana de Cadaval |
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205 | _a1.ª ed. | ||
210 |
_aLisboa _cA Esfera dos Livros _d2010 |
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215 |
_a206 p. ; _d24 cm |
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330 | _aChegou a minha vez de morrer. Como último desejo peço que me virem na direcção de Portugal, o país que me encheu de alegria o coração de menina e me tirou tudo o que de mais sagrado tinha quando mulher. Olhando para trás, reconheço que a minha vida foi marcada pela tragédia. Vi partir uma mãe cedo de mais. Não me consegui despedir do meu pai, enterrei um marido que, com palavras doces, conquistou o meu ingénuo coração e no final me humilhou com as suas traições, um filho em quem despositava todas as esperanças, um neto adorado, e, por fim, a minha querida Clotilde, irmã de sangue e confidente. Claro que também tive momentos de felicidade. Quando sonhava acordada com príncipes e casamentos perfeitos, quando cheguei a Lisboa e o povo gritava o meu nome, quando viajava por essa Europa fora de braço dado com Luís, quando brincava no paço com os meus filhos ou quando estendia as mãos para ajudar os mais necessitados. Mas mesmo nestas alturas havia quem me apontasse o dedo. Maria Pia, a gastadora, a que dava festas majestáticas no paço, a que ia a Paris comprar os tecidos mais caros e as jóias mais exuberantes. Não percebiam eles que assim preechia o vazio que, aos poucos, se ia instalando no meu coração. Fonte: Livro | ||
606 | _aLiteratura portuguesa | ||
606 | _aRomance | ||
675 | _a821.134.3-31 | ||
700 |
_aCadaval, _bDiana de |
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801 |
_aPT _gRPC |
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990 | _cLIVROS |